[...] No seu mundo, vocês creêm que a embalagem muda o valor do conteúdo. No meu mundo isso é uma tolíce. Você continuará sendo um prisioneiro [...]Palavras dita pelo Poeta da Vida, um mendigo que vivia no Central Parque de NY...
E qual é a diferença entre um poeta e um poeta da vida???
Um poeta escreve poesia, um poeta da vida vive como uma poesia...
Creio que aqui em Lages também exista um poeta da vida, não um mendigo, mais um senhor de idade avançada, meio gordinho com a barba comprida branca quase amarelada, com roupas velhas e sujas...
Vi esse velhinho pela segunda vez na rua, a primeira vez vi ela com a mãe, e foi dessa minha primeira olhada pra ele que tirei essa conclusão...
Precipitada??
Não quanto a da mãe que o chamou de maluco, e eu perguntei porque, e ela disse que ele estudou de mais quando jovem... eu não quis comentar com ela, começando ali um diálogo.
Comparei imediatamente o velho com o mendigo, eles são bem parecidos porque aos olhos de qualquer um eles não passam de mendigos ou pessoas que não nada a oferecer...
Queria eu falar com esse velho e ver se o que eu acho se confirmará, acho que ele dever ter muito o que dizer de tudo o que ele já estudou.
[...] Em seguida saiu sem se despedir. Enquanto andava, abria os braços e fazia um movimento de dança. Com uma voz vibrante, cantava, olhando para a natureza, What a Wonderful World, de Louis Armstrong, com algumas modificações na letra:
Eu vejo o verde das árvores, rosas vermelhas também
Eu as vejo florecerem para a humanidade
E eu penso comigo...Que mundo maravilhoso.
Eu vejo o azul dos céus e o branco das nuvens.
O brilho do dia abençoado, a sagrada noite escura.
E eu penso comigo...Que mundo maravilhoso. [...]
Um comentário:
Já ouvi essa história.
Vc q é bem informada e tá por dentro das lendas urbanas de Lages City, me diga se sabe algo dum cara q anda vestido em roupas de couro preta, é careca e usa óculos BL. Sempre me chamou atenção. Ah! ele faz compras no Angeloni e usa um chapéu sinistro, e só anda de bicicleta (o que me levaria a crer tratar-se dum ecologista, não fossem as roupas de couro, ui).
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