quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ternidade do momento

Todo dia era luar, e o bom da noite era ir pra rua...
Quilos de qualquer coisa, onde sempre tinha mais barulho e tanto faz.
E agora olhando assim tão perto eramos três de noite e se duvidasse eramos a noite na espera de um pensamento estampado num outdoor...faziamos posse.
Transbordavamos desordem, e as vezes só de raiva da vontade de voltar...

Palavras escritas no tempo....


Não lembro de brigarmos.
Eramos um do que dois, eramos...já fomos.
Hoje somos dois, cada um é um, quem sabe um mais do que o outro...não somos mais.
Você passou por mim como uma confusão no meio do salão, quase sem decência e fez da bossa nova qualquer nota...correria de esquina.
Mais não vou, não quero o sono pesado nem o perigo do meio do mar...mais sei que seus olhos ainda perambulam no meu rosto curto lentamente, pouco a pouco além da chuva e da vertigem.
Eu queria estar ai quando amanhecesse, mais você parece tão triste e além disso a noite tem curvas, e o meu silêncio pode ser o teu sinal...
E se hoje for simplesmente vespera de nada e se meus pensamentos virarem fumaça na tarde condensada eu vou entregar chorando numa última oração meus desejos, e reinventarei meus horizontes numa manhã abandonada e vou saber que Anjos existem e são minha escolta...