segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fugir agora...não resolve nada.



Saudades daquela fazenda, que em dias de sol interminantes só cessava com dias de chuva.
Paz que durava o tempo que eu quisesse, ou um completo inferno que poderia ser em longe a rotina da cidade louca...
Queima na memória, porém não se apaga, só permanesse pra aquecer meu coração.
Saudades de gritos querendo ir embora e silencios que só queriam fica, só por hoje, só mais um dia...
Um lugar desconhecido até minha passagem ficar guardada nos corações de quem também passou por lá.
Pinheiros, pinhão, paçocas, comidas delíciosas, outras nem tanto.
Sonos tranquilos, outros que davam medo só de fechar os olhos.
O tempo passa, o sol se abre e aquele imenso continuará lindo aos meus olhos.

São José, São José mantenha-nos de pé, e aumenta nossa fé.


Olhares vagos, presos em qualquer coisa que paresesse real pra eles, foi o que eu vi.
E na falta do uso, dava pra ver olhares sinceros também, olhares de nunca mais usar, talvez sejam só olhares...
Histórias de coisas que só acontecem nos confins da mente que se adoece por coisas que eu realmente não sei explicar, traumas quem sabe.
Falo dos olhares porque poucos foram os que falaram sem intervensão dela, no mais só me restava ver olhares e rostos perdidos naquela realidade de quatro paredes, de um lugar de almas vagantes.


''Sábio é aquele que pensa em sair; mais não sai.''