Talvez nem fale nada...

Me fale de algo que eu ainda não saiba, algo novo ou velho; mais algo que eu ainda não saiba.
Me fale de coisas secretas, de lugares estranhos que você mesmo criou.
Me fale de céus, cores, ventos e chuvas que vem de longe, me fale qualquer coisa que eu ainda não saiba.
Me fale de onde vem o amor, o ódio, esperança...
Me fale de onde brota a vida, de onde surge a morte.
Me fale de coisas...

Já.

Adoro o verão, mais nem por isso deixo de gostar do inverno, primavera, outono.

Mais o verão é coisa de loucooo.

Verão é tudo, é pele morena, cadeira e varanda, vento e sol, guarda-chuva, água benta e sorvente de menta.

Verão é intenso, é água mole que de tanto que bate fura, gelo e manga, lençol mácio e suco de laranja.

Verão é amor, é coxa sobre coxa, café na cama sem se preocupar com a louça, é calor de todo dia, sombra bem fresquinha e...Verão.

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Parada estratégica pra não amortecer com a realidade desgostosa de alguns dias que nem sempre veêm suaves como eu quero.

Natural.

Muita coisa já mudou; mais certas coisas eu ainda preservo.

Simples como o sono depois do almoço que eu nunca durmu.

Complicada como querer usar um sapato n° 36, sendo que o meu é 37.

Oculta como um caramujo que não sai pra ver o sol.

Infantil como criança que não sabe se quer ser o herói ou o bandido.

Natural como a vida no seu fluxo nada normal.

Meu lado; meu outro lado.

Há tempos também eu não via seu rosto sujo de barba.
Você chegou feito um temporal que eu quase nem percebi; me deu um beijo no rosto e foi buscar sua namorada...
Engraçado isso né; nós sempre queremos mais, nunca o que temos é suficiente...
Será que eu bastaria pra você?
Não sei se quero ariscar em ser o seu absoluto; quem saiba eu quera ser apenas mais um nada na sua vida.
Foi bom ver sua barba feita.

Meu lado azul da vida.

Há quanto tempo eu não via aqueles olhos azuis do paraíso...
Ele me trás recordações de um tempo que ainda era bom; e será que esse tempo volta...
Não sei acho que não; ele até volta mais com sintonia diferente.
Nós não temos presente, só temos um a lembrança do outro e isso basta pra nos manter vivos.
Ele queria algo do qual eu neguei só por aquele dia; quem sabe.
Foi bom, muito bom ver os olhos azuis novamente.

Tempos que não escrevo algo que não seja confuso ou limpo de mais.
Mais a hora sempre chega, o tempo não para e os dados sempre estão rolando.
Eu não quero mais a cola mágica que me mantia perto de você e de outros, e outras coisas; e se dicer que é saudade, hoje eu mato elas em 5 minutos por isso não preciso de uma vida inteira.
To de volta em casa e você também ta na sua; nós complicamos tudo e a página ta muito rabiscada, ou a gente fecha o livro ou a gente vira á página.

Ilusão?!

To cansada de tudo isso, hoje.
To com vontade de chorar , to afim de jogar as coisas pro alto, como se algo melhor pudesse acontecer, ou mudar.
To ansiosa, to com raiva.

Uma gota.

Parei pra pensar e não deu nem você nem outro.
Não deu nada e quase tudo, não da pra explica...
Eu não seguro mais nada, tudo que eu tenho hoje eu entrego pro P.S.
Não me exija coisas inpusíveis, não me pessa o que eu não vou conseguir fazer, não me cobre, nem me deixa largada em algum canto.
As coisas não podem ser apertadas de mais como se fossem massinha de modelar, porque se não elas escorregam por entre nossos dedos, e juntar tudo pode ser uma tarefa cansativa no final.

!

Me sinto presa ás vezes, e não é por estar em algum lugar, mais é porque ás vezes você me prende, me suga, me deixa quase fazia...me sufoca.
Não sei o porque, não quais são seus medos, parece que você depende sempre de uma bengala, de alguém que seja responsável pela tua felicidade, enquanto isso é responsabilidade tua.
E é por isso que ás vezes eu não sou explicita com você, e várias outras pessoas, ninguém nunca conheçe a gente realmnete.