Pelo sabor

É essa falta de abrir mão que sempre prende a gente aqui...
Mais há um sentimento de sabor...o melhor é não pensar.
Mudar o modo de querer, de perder e de perdoar, acorde a saudade...e se.
O mudo, o mundo...e não é falta de cor...age.
E a gente vive mudando mesmo, não existe razões pra não ser.

Todos os meus céus

Eu quero a brisa desse sorriso...
Mais não se engane com os olhares doces que transbordam, errar não é um castigo.
Minh'alma inquieta procura, incesante seu lugar, vamos nos equilibrar...me abraçe.
Conheço o cheiro do medo assim como os seus trejeitos...desengasgue, estou aqui e vou escutar.
São essas estradas que mudam a toda hora de curso, rios que se encontram..a gente pode acabar se confundindo á qualquer hora.
O errado seu, não me encomoda tanto assim...ledo engano não querer....

Zig Zag

É mais um dia, e eu devo ter perdido a razão...
Eu só querendo  respostas e vocês sendo milhões de perguntas, acho que um dia desses me perdi.
Não olhe agora...estou olhando pra você, cada detalhe, que guardo com carinho, mais a gente sempre tem uma história que esquece de terminar, de reescrever, de tentar ler, de querer ir até o final...acho que você tem razão quando diz não valer.
Mais uma daquelas armadilhas será?..
O vento sopra tão mais leve e a lua chega a adormecer...infinitamente queria não estar, porque é faz de conta ou é faz acontecer.
A gente se inspira em quem tá mais perto, longe de tanta fumaça  e faíscas, eu sinto algo se perdendo por entre nossos  dedos...perdõem-se, alivia a'lma.
É tanta mistura que eu gostei do avesso ficar, brincando com a sorte...não custa tentar.
Eu não sei o que você quer, me confunde...e me tem tão fácil.
Vou tentar não lembrar...você.
Revirei aquele velho baú esquecendo completamente como é ser sem você,

Bastará.

Um banho quente e a renovação das idéias.
Iluminarei o caminho, e tentarei não ser eu só pra ver, nem sei de que lado estou, se é avesso ou versa...
Não causemos pânico, não quebramos nada, a grama ainda esta bem verde...coisas assim acontecem.
Vejo coisas lindas ainda, e sobre os fatos...são só fatos e palavras são só palavras, que só farão senitido se dermos vidas á elas.
Mais o que me tira esse sorriso é esse inverno pálido que faz dias insonsos brotarem sem quase ter vida...
Não quero você longe...tão longe já estávamos,vamos poupar as delongas e vamos apenas caminhar.
Essa minha  incosntância temperamental não ajuda muito..mais o que seria de mim se não fosse assim?!
Ou será que o silêncio tem sempre razão ?

''Meus'' Devaneios.

Aonde eu estava mesmo??...
Em outra órbita eu creio, e a gente tem dessas manias ás vezes de acreditar muito em tudo.
Querendo que chova litros de qualquer coisa que faça borrar todas essas cores,e que o vento forte leve o cheiro, o gosto...minha memória inteira...desfaça.
Existem outros detalhes no meio do desengano, olhos pesados, é noite e tudo bate..esqueci que tudo era um jogo onde corações sempre perdem...
Minha estação é aqui, não levo bagagem pra não ter o que guardar, entre tantos outros fatos.
Não me leia, não me decifre, não me encontre nas coisas, não me devore com os olhos, eu não quero saber...quem sabe amanhã, ou depois tudo se acomode do jeito que estava, só que diferente de como vinha, ou vice versa, também não sei....não sei se quero saber.
Tudo isso é passageiro, é o gás do momento, depois vai murchar e quem vai lembrar....tardes vazias.

Uva Passas.

A cabeça vazia e os pés amortecidos...
Não vou revirar os baús, os livros eu deixo no mesmo lugar,  mais não vou ler nenhum.
A janela está aberta, e eu engasgada com as palavras que não direi, intacto tudo ficará...um gole d'água faz tudo ir por guéla abaixo e enfim podemos sorrir novamente...e mais um gole d'água por favor...demora quanto tempo pra engolir  tudo?
Perdi alguma coisa em algum lugar, qualquer dia eu acho, sem pressa...

Hoje.

Encontramos o pote no fim do árco-iris e todas as cores pairam sobre nossos corpos, que brilham e ficam lindos.
Mais uma vez pude ouvir seu coração, seus sussurrus, arrepios que da na gente.
Pede pra eu ficar...e o relógio vai nos castigando a cada minuto.
Juntos vamos sarando as feridas abertas pela vida, eu te ajudo vêm.!
Que seja doce, que seja leve...que seja com você.

Alucinação.

Me tira suspiros, me tira olhares, me tira tantas outras coisas...é sempre uma nova estação.
Eu não vou admitir, mais você sabe, você senti, me decifra nas linhas, entrelinhas e pormenores.
Fugir já não é uma opção, você conhece meus refúgios, sempre encontra voz no meu silêncio...
Não sei se isso é certo, os barulhos voltam só  pra atrapalhar e me confundir...
Gostar mais do que se deve...isso não tava no roteiro.

Não é sempre assim...

Dias assim...pensei que vocês nem existissem mais, eu sei que o tempo ta feio lá fora mais porque trazer a tempestade aqui pra dentro??...
Não me faça pensar, não me deixe pensar...eu já sei todas as respostas e elas sempre são vencidas pela razão...em dias assim.
Mesmo assim me dê a mão, não me deixe cair, sou pequena e sofro também.
Nem eu sei tudo o que se esconde por trás desse corpo pintado, na nua pele...tem tanta coisa crua ainda.
E eu não sei...só não sei.

Sobre nós.

Pra você as canções, a noite, e os pensamentos...voz que fala baixinho, calor que chega e derrete, eu e você.
Já que veio que fique mais, um pouco mais...ou muito mais...mais o tempo corre contra mim, é um desejo sem fim, ele me devora e eu grito...e ai de quem me salvar.
Meus pensamentos já nem sei, só sei que neles ele tem, invade sem pedir licença e fica do jeito que eu quero.
To te querendo ainda, agora, de novo, mais uma vez....virou minha cabeça, me tirou do caminho e me levou pra sua estrada, sigo contigo...eu quero. Mais la no fundo ainda tenho medo...
Música no fundo, paredes azuis, uma cama no pé do chão, e o seu coração no pé do meu ouvido...suspeiros, e isso da uma felicidade.
 Sobre nós as cobertas, o suor, suas mãos em mim...só diga que vem que eu já to indo também.